sexta-feira, 3 de junho de 2011

A Educação e a Pessoa com Deficiência na Era da Informática

A Educação e a Pessoa com Deficiência na Era da Informática
O presente tema vislumbra a possibilidade de uma "educação para todos" através da informática, já que, como instrumento de aprendizagem, de busca de informação e de trabalho, o computador é uma realidade, principalmente nos grandes centros urbanos do Brasil. De acordo com a lei maior, a Constituição Brasileira, toda pessoa tem direito à educação, e a escola deve levar em conta a diversidade das características dos seres humanos. A igualdade de oportunidades está assegurada na Lei de Diretrizes e Bases n.º 9.394 /96. Em 1997, surgiu no Brasil o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo). O ProInfo é um programa educacional que visa introduzir as Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (NTIC) na escola pública como ferramenta de apoio ao processo ensino-aprendizagem e também promover o desenvolvimento e o uso da telemática como ferramenta de enriquecimento pedagógico. Ele pretende melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem, propiciar uma educação voltada para o progresso científico e tecnológico, preparar o aluno para o exercício da cidadania numa sociedade desenvolvida e valorizar o professor. As escolas públicas, tendo um projeto de uso pedagógico das NTIC aprovado pela comissão Estadual de Informática na Educação, recebem computadores e respectivos periféricos. A utilização da informática pelas pessoas com deficiência dá-se através de recursos adaptados. Existem, no mercado, diversos softwares e periféricos de computadores que foram elaborados visando às pessoas com necessidades especiais. Para exemplificar, segue uma tabela citando alguns desses recursos tecnológicos adaptados, porém, nela não consta a deficiência mental, pois esta pouco ou nada exige em relação a adaptações de computadores e softwares; basta selecionar um software que corresponda às necessidades do usuário: A versatilidade dos softwares e periféricos adaptados favorece a acessibilidade das pessoas com necessidades especiais ao sistema educacional, tornando viável a participação de pessoas com deficiência na sociedade e diminuindo a distância entre o possível e o inacessível. O desenvolvimento tecnológico, cada vez mais, oferece novos instrumentos para otimizar o manuseio do computador pelas pessoas com deficiência, proporcionando, dessa forma, a democratização do ensino, da informação e da socialização, além do desenvolvimento cognitivo e sócio-afetivo. Por tudo que foi exposto, fica evidente a validade da educação que se utiliza de tecnologia adaptada às necessidades especiais do educando. Portanto, para que se tenha assegurada a apregoada e defendida igualdade de direitos numa sociedade democrática, resta colocar em prática o direito de dispor desses recursos, a fim de que, mesmo com a diversidade, seja possível atingir o real sentido da educação para (com) todos.
“Pensar numa sociedade melhor para as pessoas deficientes é necessariamente também pensar numa sociedade melhor para todos nós.”